Na década de 50, com a grande dificuldade econômica vivida no País, era comum os frequentadores, dos pequenos centros espíritas, pela dificuldade de adquirir livros, copiarem as aulas da Doutrina em papeis de embrulhar pão. José Gonçalves Pereira enxergou a necessidade e, daí, fundou o Grupo Espírita Os Mensageiros em 18/04/1953.
O trabalho era feito com recursos próprios. Gonçalves imprimia os textos espíritas e os enviava, gratuitamente, para casas de todo o Brasil. Grande quantidade era direcionada a Chico Xavier, que repassava os folhetos de luz a muitas outras pessoas e entidades.
A única regra? Que as mensagens chegassem ao seu destino sem qualquer custo. O trabalho deveria ser totalmente gratuito. Para isso, convocou voluntários, que passaram a distribuir os folhetos também de mão em mão.
Entre os amigos, Gonçalves fez campanha para que mantenedores pudessem contribuir com os custos de papel e correios.
Os anos se passaram e, por seu dinamismo, o trabalho cresceu. Hoje, somando-se a produção dos quase 70 anos de existência, já são quase 1.7 bilhão de mensagens distribuídas, sempre gratuitamente. Os custos são cobertos por mais de 300 mantenedores conscientes da importância da Divulgação Espírita, atendendo ao apelo de Emmanuel.
“A maior caridade que se pode fazer pela Doutrina Espírita, é a sua própria Divulgação.
Hoje, o grupo atende mais de 6 mil casas espíritas no Brasil.
Desde 2002, as mensagens passaram a ser produzidas também em outros idiomas (inglês, espanhol, francês e italiano) e chegam a, aproximadamente, 500 casas espíritas de outros países.